quarta-feira, 25 de abril de 2012

Empreendedor abre loja de poemas ao ar livre nos Estados Unidos

Oportunidades| 17 de abril de 2012 | 13h 21

Zach Houston espera por seus clientes nas ruas de São Francisco e costuma ganhar entre US$ 2 e US$ 20
Estadão PME



NPR
NPR
Ele decidiu abrir uma loja de poemas. Não só isso. Uma loja de poemas ao ar livre nas ruas de São Francisco (Califórnia). O nome do artista-empreendedor é Zach Houston e antes de mais nada é preciso dizer que o negócio faz sucesso nos Estados Unidos: Zach costuma ganhar entre dois e vinte dólares por poema e ele garante que já recebeu - mais de uma vez - uma nota de cem dólares.

O empreendedor disse que largou seu emprego convencional no dia 1º de abril. Era o dia da mentira e Houston conta que as pessoas não acreditaram quando ele disse que escreveria poemas nas ruas com uma máquina de escrever. E por dinheiro. "Não era uma piada de primeiro de abril", contou Houston ao site da National Public Radio (NPR).

O negócio parece prosperar. Mas o poeta parece realmente interessado em oferecer produtos de qualidade para seus clientes, que fazem sugestões de temas para Houston e o deixam criar. "Eu sempre amei poesia. Sempre me preocupei como a linguagem funciona", conta.

De acordo com o empreendedor, a ideia do negócio surgiu do amor pela poesia. "Eu imaginei que poderia ganhar alguns dólares e sobreviver escrevendo poemas", conta.
 

terça-feira, 24 de abril de 2012

Restos de mim

Perco-me em meio a palavras divergentes... ilusão, incerteza, incoerência 
Preciso de algo que me afaste da realidade 
Sonhar, só, não basta, não é suficiente 
Preciso-te como um furacão precisa do vento;
Como uma catástrofe, precisa do imponderável; 
Como o sangue procura o punhal; 
Como a morte suplica à vida...
Não posso mais confiar em meus instintos... 
A passividade impede-me de a abrir minhas vontades 
É como se um nevoeiro, calmamente nublasse meus olhos 
Ante uma nova estação que se apresenta. 
Apesar do vento querer derrubar minha porta 
E com alma acuada, talvez mude o meu caminho... 
Ou talvez siga mais uma vez por estradas erradas 
Na esperança de um dia voltar a encontrar-te... 
Certo é que, quando a vir 
Serei capaz de rastejar tão baixo, tão baixo... 
Que nem sua mão esticada e suas costas arqueadas 
Conseguirão alçar e erguer-me outra vez
 Revelando-te minhas feridas ainda abertas....

domingo, 1 de abril de 2012

Caruso - musica de Lucio Dalla (letras : original e tradução)

Abra uma janela e copie para ela o link:
http://www.youtube.com/watch?v=tRGuFM4DR2Y&feature=related

depois volte aqui e acompanhe esta maravilha...


Caruso
Qui dove il mare luccica,
E tira forte il vento
Sulla vecchia terrazza
Davanti al golfo di surriento
Uno uomo abbracia una ragazza
Dopo che aveva pianto
Poi si schiarisce la voce,
E ricomincia il canto

Te voglio bene assai
Ma tanto tanto bene sai
É una catena ormai
Che scioglie il sangue tinto vene sai...

Vide le luci in mezzo al mare,
Penso alle notti là in america
Ma erano solo le lampare
E la bianca scia di un'elica
Senti il dolore nella musica,
E si alzo dal pianoforte
Ma quando vide uscire
La luna da una nuvola,
Gli sembro piu dolce anche la morte
Guardò negli occhi la ragazza,
Quegli occhi verdi come il mare
Poi all'improvviso usci una lacrima
E lui credette di affogare

Te voglio bene assai
Ma tanto tanto bene sai
É una catena ormai
Che scioglie il sangue tinto vene sai

Potenza della lirica,
Dove ogni dramma è un falso
Che con un po' di trucco e con la mimica
Puoi diventare un altro
Ma due occhi che ti guardano,
Cosi vicine e veri
Ti fan scordare le parole,...
Confondono i pensieri
Cosi diventa tutto piccolo,
Anche le notti là in america
Ti volti e vedi la tua vita,
Dietro la scia di un'elica
Ma si, è la vita che finisce,
E non ci penso poi tanto
Anzi, si sentiva gia felice,
E ricomincio il suo canto

Te voglio bene assai
Ma tanto tanto bene sai
É una catena ormai
Che scioglie il sangue tinto vene sai


Caruso
Aqui onde o mar brilha
e sopra forte o vento
sobre um velho terraço
em frente ao Golfo de Sorrento
um homem abraça uma mulher
depois de haver chorado
depois limpa a voz
e recomeça o canto

Eu te amo tanto
mas tanto, tanto, tanto, sabe?
é uma "corrente"
que faz o sangue queimar nas veias, sabe?

viu luzes em alto-mar
lembrou de noites lá na América
mas eram só lanternas a brilhar
no rastro branco de uma hélice
sentiu doer a música
se levantou do piano
mas vendo a lua surgir
atrás de uma nuvem
até a morte lhe pareceu mais doce
olhou fundo nos olhos da mulher
aqueles olhos verdes como o mar
de repente viu escapar uma lágrima
e pensou esta a se afogar

Eu te amo tanto
mas tanto, tanto, tanto, sabe?
é uma "corrente"
que faz o sangue queimar nas veias, sabe?

Que poder é esse da ópera
onde todo drama é falso
onde com um pouco de maquiagem e representação
podemos nos transformar em outro
mas quando dois olhos te olham assim
tão perto e verdadeiros
te fazem esquecer as palavras
confundem teus pensamentos
então fica tudo tão pequeno
até as noites lá na América
você se vira e vê toda a sua vida
no rastro branco de uma hélice
mas é isso, é a vida que termina
mas ele nem se preocupou
ao contrário, já se sentia tão feliz
que recomeçou seu canto

Eu te amo tanto
mas tanto, tanto, tanto, sabe?
é uma "corrente"
que faz o sangue queimar nas veias, sabe?