esqueço o sonho que não tive.
também lembro dele.
era azul o lugar e um homem segurava uma frase longa, se enrolando nas palavras, mais especialmente nas conjunções: contanto, apesar, embora.
acho que era hamburgo, na fronteira com a dinamarca.
isso, isso é a memória.
ou melhor, o esquecimento, que, na verdade, é o lugar azul da memória, lá onde ela se transforma em mar e se indistingue do céu.
o esquecimento é a polpa azul da memória, lá onde as palavras se enroscam e não sabem o que querem dizer.
às vezes acho que esquecer é mais, muito mais vivo do que lembrar.
por isso, te esqueci, sim, o que me deixa cada vez mais próxima de você.
também lembro dele.
era azul o lugar e um homem segurava uma frase longa, se enrolando nas palavras, mais especialmente nas conjunções: contanto, apesar, embora.
acho que era hamburgo, na fronteira com a dinamarca.
isso, isso é a memória.
ou melhor, o esquecimento, que, na verdade, é o lugar azul da memória, lá onde ela se transforma em mar e se indistingue do céu.
o esquecimento é a polpa azul da memória, lá onde as palavras se enroscam e não sabem o que querem dizer.
às vezes acho que esquecer é mais, muito mais vivo do que lembrar.
por isso, te esqueci, sim, o que me deixa cada vez mais próxima de você.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário aguardará o moderador para ser publicado.