Manchete estampa de horror nossa tela :
Por que(m) matou-se Isabela?
Esvai-se, é vida...
Fatídico, é acesso...
Será tino moldado-insano,
Curtido em reverso, faz ano,
Fazendo mente entorpecida
Exibir seu perverso, seu profano?
Qual feroz animal
Investiria com fúria
Sobre a cria,
Despejaria ira
Forjaria dor
Esmagaria o amor,
Poria atroz final
Na vida que criara um dia?
Quem perpetuaria tal ato
Perpassando a armadura da tela,
Atirando sem rumo ao espaço
O amor paterno, o terno abraço,
Pra também deixar em pedaços
O laço sagrado do sangue ?
Somente ela, a besta,
Que nasce, invade, e o ser apodrece
Comete, então, o maior dano:
Interrompe a sequência da espécie...
Mata senso, mata a alma, ensandesce e
Mata o Criador no humano...
29/03/2008 29/03/2012
“Nos demais, todo mundo sabe, o coração tem moradia certa, fica bem aqui no meio do peito, mas comigo a anatomia ficou louca, sou todo coração”. Maiakovski, 1923
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sexta-feira, 30 de março de 2012
domingo, 22 de agosto de 2010
Hino de Belo Horizonte

Hino a Belo Horizonte -
Belo Horizonte, o que és?
Em teu nome, um poema
Se abriga ou se esconde...
És moça-menina, num corpo-mulher,
Poemas encontro,
Por todos os cantos,
A todos encanta
Serás flor?
Bem-me-quer?
JK fez Pampulha, a Igrejinha nas beiras,
Seu verde entre as flores, no Parque central,
Na Savassi dos jovens, nos bares, nas feiras,
Mineirão, todas artes, nasceu musical...
Perfilando na Praça, gigante-altaneiras,
Sentinelas perenes dos ritos legais,
Imponentes, serenas, as altas palmeiras,
São pilares da crença, são esteios da paz...
Guardiã da orgulhosa bandeira mineira,
Forjada no sangue sangrado da raça,
Gravada em vermelho, a trindade, o Amém,
Alçada entre gritos do traço que traça:
Liberdade, "Libertas Quae Sera Tamen..."
Ah! Se outra vida eu tivesse...
Se eu brotasse do chão
Como a mina acontece,
Brotaria, outra vez, como em prece,
Aqui, nesta terra, neste mesmo lugar,
Que de Minas é a face,
Alma em corpo, os Gerais...
Pois por ti, só por ti, BH,
Este amor, em meu peito, eu confesso.
Pois sem ti não há canto
Sem ti não há verso,
Sem ti, falta tanto,
Sem ti, BH,
Esta Minas não há...
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