quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

BIG BROTHER BRASIL

de Luiz Fernando Verissimo
Avisos: -texto captado na Internet - peço desculpas a ele se não for de sua autoria
-reproduzo por absoluta necessidade existencial: não suporto esta picaretagem sexual)

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...A décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil,... encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos, na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE...

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.

Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?

São esses nossos exemplos de heróis?

Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros: profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..

Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.

Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.

Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.

E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social: moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?

(Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.

Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir.

Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.


REPASSE ESTE TEXTO

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

princesinha...

quando dedo se lambia
tudo era mar-de-rosa
tu levavas vida em verso
e eu te via toda prosa...

...e tu eras tão pequena,
tão cheirosa, tão macia,
e teu chorar ou fazer cena,
pura manha de guria...

hoje a vida te vê bela
tão bonita, tão formosa,
mas meus olhos vêem aquela,
que foi meu botão de rosa...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Falar o quê ?




Que se rouba 500 milhões na Funasa ?

Orçam o Pan Americano do Rio em 500 milhões e ao final ele consome 14 bilhões ?

Que sobra dinheiro, mas muito dinheiro para :

- aumento de "salario" de deputados, senadores, ministros e Presidentes;

- arruma-se cabide para 22 mil cargos de confiança - o dobro do que tem os USA com uma população 2 vezes a nossa e PIB 8 vezes maior ?

- gasta-se com cartões corporativos 342 milhões;

- compra-se submarinos e aviões e gasta-se mais de 30 bilhões de reais;

- viaja-se ao exterior com passaportes forjados e ganha-se como se estivesse trabalhando;

- aposenta-se com salarios astronômicos após ter-se trabalhado 10 ou 15 dias;

- pretende-se realizar a copa do mundo e as olimpiadas num pais onde não se tem 30% de saneamento executado;

Ficaria aqui o mês inteiro discorrendo sobre as falcatruas da nossa "elite" governante e ainda haveriam fatos a relatar.

Até quando suportaremos sustentar esta "quadrilha" que assalta o país, há décadas ?

Qual a solução ? Têm solução ?

Eu penso muito sobre isto.

Cheguei a algumas conclusões. Num proximo post eu as coloco.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Entrevista com Sam Harris

"Não acreditar em Deus é um atalho para a felicidade"

Em novo livro, o filósofo e neurocientista americano Sam Harris propõe a criação de uma 'ciência da moralidade' para acabar de uma vez por todas com a influência da religião.

"A tolerância à intolerância nada mais é do que covardia"

"Na ciência não existem dogmas. Qualquer afirmação pode ser contestada de maneira sensata e honesta"

"O Papa é culpável pelo escândalo do estupro infantil dentro da Igreja Católica"

—Sam Harris

Quando o filósofo americano Sam Harris soube que o atentado ao World Trade Center em Nova York (Estados Unidos), no dia 11 de setembro de 2001, teve motivações religiosas, a briga passou a ser pessoal. Harris publicou em 2004 o livro A Morte da Fé (Companhia das Letras) — uma brutal investida contra as religiões, segundo ele, responsáveis pelo sofrimento desnecessário de milhões. Para Harris, os únicos anjos que deveríamos invocar são a ‘razão’, a ‘honestidade’ e o ‘amor’.

"A Ciência é capaz de dizer o que é certo e o que é errado", diz Sam Harris
Ao entrar de cabeça em um assunto tão delicado, o filósofo de 43 anos conquistou uma legião de inimigos e deu início a uma espécie de combate literário. Em resposta à repercussão de seu primeiro livro, que levou à publicação de livros-resposta sob as perspectivas muçulmana, católica e outras, os ataques de Harris à fé religiosa continuaram em 2006, com o lançamento do livro Carta a Uma Nação Cristã (Companhia das Letras).


Criado em um lar secular, que nunca discutiu a existência de Deus e nunca criticou outras religiões, Harris recebeu o título de Doutor em Neurociência em 2009 pela Universidade da Califórnia (Estados Unidos). A pesquisa de doutorado serviu como base para seu terceiro livro, lançado em outubro de 2010: The Moral Landscape (sem edição brasileira). Nele, Harris conquista novos inimigos, dessa vez cientistas.

Agora, Harris tenta utilizar a razão e a investigação científica para resolver problemas morais, sugerindo a criação do que ele chama de "ciência da moralidade". Ele afirma que o bem-estar humano está relacionado a estados mentais mensuráveis pela neurociência e, por isso, seria possível investigar a felicidade humana sob essa ótica — algo com que a maioria dos cientistas está longe de concordar.

A ciência da moralidade substituiria a religião no papel de dizer o que é bom ou mau. Esse ‘novo ateísmo’ rendeu a Harris e outros três autores proeminentes — Daniel Dennet, Richard Dawkins e Christopher Hitchens — o título de 'Cavaleiros do Apocalipse'.

Em entrevista ao site de VEJA, Harris explica os pontos mais sensíveis de sua argumentação, e afirma que descrer de Deus é um atalho para a felicidade.

Por que a moralidade e as definições do bem e do mal não deveriam ser deixadas para a religião? O problema com relação à Religião é que ela dissocia as questões do bem e do mal da questão do bem-estar. Por isso, a religião ignora o sofrimento em certas situações, e em outras chega a incentivá-lo. Deixe-me dar um exemplo. Ao se opor aos métodos contraceptivos, a doutrina da Igreja Católica causa sofrimento. É coerente com seus dogmas, embora eles levem crianças a nascerem na pobreza extrema e pessoas a serem infectadas pela aids, por fazerem sexo sem camisinha. Através das eras, os dogmas contribuíram para a miséria humana de maneira tremenda e desnecessária.

Nem toda moralidade é baseada em religião. Existe uma longa tradição de pensamento moral secular por meio da filosofia. O que há de errado com essa tradição? Não há nada de errado com ela a não ser o fato de que a maior parte das discussões filosóficas seculares são confusas e irrelevantes para as questões importantes na vida humana. Deveria ser consenso o apreço ao bem-estar humano. Se alguma coisa é má, é porque ela causa um grande e desnecessário sofrimento ou impede a felicidade das pessoas. Se alguma coisa é boa, é porque ela faz o contrário. Mas existem filósofos seculares batendo cabeça em debates entediantes, dizendo que não podemos falar de verdade moral. Segundo eles, cada cultura deve ser livre para inventar seus ideais morais sem ser perturbado por outros. Isso é loucura. Hoje reconhecemos que a escravidão, que era praticada por muitas culturas, era fonte de sofrimento. Nesse caso, deixamos para trás o relativismo. Por que não podemos fazer o mesmo em outros casos?

Você parece sugerir que a tolerância a outros credos não é uma virtude, como a maioria pensa. Por quê? É um posicionamento inicial muito bom. A tolerância é a inclinação para evitar conflito com outras pessoas. É como queremos que a maioria se comporte a maior parte do tempo quando se depara com diferenças culturais. Mas quando as diferenças se tornam extremas e a disparidade na sabedoria moral se torna incrivelmente óbvia, então, a tolerância não é mais uma opção. A tolerância à intolerância nada mais é do que covardia. Não podemos tolerar uma jihad global. A ideia de que se pode chegar ao paraíso explodindo pessoas inocentes não é um arranjo tolerável. Temos que combater essas coisas por meio da intolerância às pessoas que estão comprometidas com essa ideologia. Não acredito que seria possível sentar à mesa com, por exemplo, Osama Bin Laden e convencê-lo que a forma como ele enxerga o mundo é errada.

Por que a ciência deveria ditar o que é certo e o que é errado? Temos que reconhecer que as questões morais possuem respostas corretas. Se o bem-estar humano surge a partir de certas causas, inclusive neurológicas, quer dizer que existem formas certas e erradas para procurar a felicidade e evitar a infelicidade. E se as respostas corretas existem, elas podem ser investigadas pela ciência. Chamo de ciência o nosso melhor esforço em fazer afirmativas honestas sobre a natureza do mundo, tendo como base a razão e as evidências.

O que é a ciência da moralidade e o que ela quer conquistar? É a ciência da mente humana e das variáveis que afetam a nossa experiência do mundo para o bem ou para o mal. Ela pretende discutir, por exemplo, o que acontece com mulheres e garotas que são forçadas a utilizarem a burca [vestimenta muçulmana que cobre todo o corpo da mulher]. São efeitos neurológicos, psicológicos, sociológicos que afetam o bem-estar dos seres humanos. Com a burca, sabemos que é ruim para as mulheres e para a sociedade. Se metade de uma sociedade é forçada a ser analfabeta e economicamente improdutiva, mas ter quantos filhos conseguir, fica óbvio que essa é uma estratégia ruim para construir uma população que prospera. O objetivo é entender o bem-estar humano. Assim como queremos fazer convergir os princípios do conhecimento, queremos que as pessoas sejam racionais, que avaliem as evidências, que sejam intelectualmente honestas e que não sejam guiadas por ilusões. A Ciência da Moralidade pretende aumentar as possibilidades da felicidade humana.

O senhor afirma que há um muro dividindo a ciência e a moralidade. No que ele consiste? Existem razões boas e ruins para a existência desse muro. A boa é que os cientistas reconhecem que os elementos relevantes ao bem-estar humano são extremamente complicados. Sabemos muito pouco sobre o cérebro, por exemplo, para entender todos os aspectos da mente humana. A ciência espera um dia responder essas questões e isso é muito bom. A razão ruim é que muitos cientistas foram confundidos pela filosofia a pensar que a ciência é um espaço sem valores. E a moralidade está, por definição, na seara dos valores. Esse muro não será destruído enquanto não admitirmos que a moralidade está relacionada à experiência humana, que por sua vez está relacionada com o cérebro e com a forma pela qual o universo se apresenta. Ou seja, por elementos que podem ser investigados pela ciência.

Quais avanços científicos lhe fazem pensar que, agora, a moralidade pode ser tratada a partir do ponto de vista do laboratório? Temos condição de dizer quando uma pessoa está olhando para um rosto, ou uma casa, ou um animal, ou quais palavras ela está pensando dentro de uma lista. Esse nível cru de diferenciação de estados mentais está definitivamente ao alcance da ciência. Sabemos quando uma pessoa está sentindo medo ou amor. Por causa disso podemos, em princípio, pegar uma pessoa que diz não ser racista, colocá-la em um medidor e verificar se ela está falando a verdade. Não apenas isso, podemos descobrir se ela está mentindo para si mesma ou para as outras pessoas. A tecnologia já chegou a esse nível, mas não conseguimos ler a mente das pessoas com detalhes. É possível que futuramente possamos descobrir coisas sobre a nossa subjetividade de que não temos consciência, utilizando experimentos científicos. E isso tudo se relaciona ao bem-estar humano e o modo como as pessoas ficam felizes e como poderemos viver juntos para maximizar a possibilidade de ter vidas que valham a pena.

Por que deveríamos confiar a educação dos nossos filhos aos valores científicos? Os cientistas não se transformariam, com o tempo, em algo como padres, mas com uma ‘batina’ diferente? Cientistas não são padres. Os médicos, por exemplo, agem sob o pensamento da medicina, que, como fonte de autoridade, não se tornou arrogante ou limitou a liberdade das pessoas de maneira assustadora. É uma disciplina que está concentrada em entender a vida humana e minimizar o sofrimento físico. Seu médico nunca vai até você ‘pregar’ sobre os preceitos da ciência, você vai até ele quando precisa. Pais que se deixam guiar por dogmas religiosos não dão remédios aos filhos e os deixam morrer. Na ciência não existem dogmas. Qualquer afirmação pode ser contestada de maneira sensata e honesta.

O que dizer dos experimentos neurológicos que sugerem que a crença religiosa está embutida nos nossos cérebros? Não acho que a crença religiosa esteja embutida no cérebro humano. Mas digamos que esteja. Façamos um paralelo com a bruxaria. Pode ser que a crença em bruxaria estivesse embutida em nossos cérebros. A bruxaria matou muitos seres humanos, assim como a religião. Todas as culturas tradicionais acreditaram em algum momento em bruxas e no poder de magia e, na verdade, a crença na reza possui um conceito semelhante. Algumas pessoas dizem que sempre acreditaremos em bruxas, que a saúde humana será afetada pela 'magia' de vizinhos. Na África, muitas pessoas realmente acreditam em bruxaria e isso é terrível porque causa sofrimento desnecessário. Quando não se entende porque as pessoas ficam doentes, ou porque as crianças morrem antes dos três anos, você está num estado de ignorância que a crença em bruxaria está suprindo uma necessidade de maneira nociva. Superamos isso no mundo desenvolvido por causa do avanço da Ciência. Sabemos como a agricultura é afetada, por exemplo. Entendemos os fenômenos meteorológicos e a biologia das plantas. Não é algo que a religião resolve, e sim a ciência. Mas costumava ser assim. A crença na regência de um deus sobre a lavoura era universal.

As pessoas deveriam parar de acreditar em Deus? Se eu acho que as pessoas deveriam parar de acreditar no Deus da Bíblia? Com certeza. Da mesma forma que as pessoas pararam de acreditar em Zeus, em Thor e milhares de deuses mortos. O Deus da Bíblia tem exatamente o mesmo status desses deuses mortos. É um acidente histórico estarmos falando dele e não de Zeus. Poderíamos estar vivendo num mundo onde os suicidas muçulmanos se explodiriam por causa de ideias dos deuses do Monte Olimpo. A diferença entre xiitas e sunitas muçulmanos é a mesma diferença entre seguidores de Apolo e seguidores de Dionísio.

O senhor sempre foi ateu? Nunca me considerei um ateu, nem mesmo ao escrever meu primeiro livro. Todos somos ateus em relação a Zeus e Thor. Eu era um ateu em relação a eles e ao deus de Abraão. Mas nunca me considerei um ateu, como a maioria das pessoas não se considera pagã em relação aos deuses do Monte Olimpo. Foi no 11 de setembro de 2001, dia do atentado ao World Trade Center em Nova York, que senti que criticar a religião publicamente havia se tornado uma necessidade moral e intelectual. Antes disso eu era apenas um descrente. Eu nunca havia lido livros ateus, ou tivera qualquer conexão com a comunidade ateísta. O ateísmo não é um conceito que considere interessante ou útil. Temos que falar sobre razão, evidências, verdade, honestidade intelectual — todas essas coisas são virtudes que nos deram a ciência e todo tipo de comportamento pacífico e cooperativo. Não é preciso dizer que você é contra algo para advogar em favor da honestidade intelectual. Foi justamente isso que destruiu os dogmas religiosos.

O senhor cresceu em um ambiente religioso? Cresci em um ambiente completamente secular, mas não havia crítica às religiões ou discussões sobre ateísmo, existência de Deus etc. Quando era adolescente, fiquei muito interessado em religiões e experiências religiosas. Coisas como meditação, por exemplo. Aos vinte, comecei a estudar espiritualidade e misticismo. Ainda me interesso por essas coisas, mas acho que, para experimentar, não precisamos acreditar em nada que não possua evidencias suficientes.

Como o senhor se sente em ser rotulado como um dos ‘Quatro Cavaleiros do Apocalipse’? Estou muito feliz com a companhia! É uma honra. A associação não me desagrada de forma alguma. Acho que os quatro lucraram por terem sido reunidos e tratados como uma pessoa de quatro cabeças. Em alguns momentos é um desserviço porque nossos argumentos não são exatamente os mesmos e não acreditamos nas mesmas coisas em todos os pontos. Mas tem sido útil sob o ponto de vista das publicações e admiro muito os outros cavaleiros — os considero mentores e amigos. A parte do apocalipse tem um efeito cômico.

Se o senhor tivesse a chance de se encontrar com o Papa para um longo e honesto bate-papo, qual seria sua primeira pergunta? Gostaria de falar imediatamente sobre o escândalo do estupro infantil dentro da Igreja Católica. Acho que o Papa é culpável por tudo que aconteceu. A evidência nesse momento sugere que ele estava entre as pessoas que conseguiram fazer prolongar o sofrimento de crianças por muitos anos. Acho que ele trabalhou ativamente para proteger a Igreja do constrangimento e no processo conseguiu garantir que os estupradores tivessem acesso às crianças por décadas além do que deveria ter sido. O Papa deveria ser diretamente desafiado por causa disso. Contudo, é algo que seu status como líder religioso impede que aconteça. Ele nunca seria protegido dessa forma se ele estivesse em qualquer outra posição na sociedade. Imagine o que aconteceria se descobrissem que o reitor da Universidade de Harvard [uma das universidades americanas mais respeitadas do mundo] tivesse permitido que empregados da universidade estuprassem crianças por décadas e ele tivesse mudado essas pessoas de departamento para protegê-las da justiça secular? Ele estaria na cadeia agora. E isso é impensável quando se fala do Papa. Isso acontece por que nos ensinaram a tratar a religião com deferência.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Dilma e Guimarães Rosa

A Presidente citou em seu discurso de posse dois excertos de obras de Guimarães Rosa. Mas não citou o nome do autor.
Um discurso é um texto escrito e lido, e não é uma peça acadêmica, não sofre com as restrições da ABNT. Mas este é peça político-jurídica, que vai para os anais da legislatura brasileira, e deveria ter tratamento semelhante aos do primeiro tipo. Feito, lido e relido por pessoas as mais capazes, passou desapercebido a todos eles esta imperfeição construtiva, fato que pode a principio, pelos leigos, ser comparado a no máximo um esquecimento, quiçá uma indelicadeza, mas que na verdade, se o mesmo ocorresse em uma prova acadêmica, como a que fez recentemente um de seus novos ministros ao se doutorar, ser-lhe-iam tirados pontos preciosos.
Em alto e bom tom diz a Presidente que se “socorria” a um “ poeta da minha terra”. Fantástico. Um poeta. E Minas tem tantos...
Uma analogia igual a esta seria se ela tivesse mostrado um gol do Pele ou de Zico, de Ronaldo ou Ronaldinho, e dissesse simploriamente: “este gol é de um jogador lá da minha terra”. Estaria errada ? Não. O jogador é da sua terra. Mas é qualquer um ? Todos fazem gol assim lá? perguntariam os estrangeiros. Não. Só uns poucos. Aqueles especiais, que aparecem de tempos em tempos.
E João Guimarães Rosa assim o foi. Foi poeta, foi escritor excepcional, mundialmente reconhecido, e foi diplomata também, e se destacou (vide sua participação na embaixada brasileira em Berlin e a lembrança de seu nome entre os judeus na segunda guerra mundial, ao correr risco de vida, junto com sua esposa, e dar abrigo e apoio a vários perseguidos pelo nazismo) – e foi médico. Foi um destes especiais. E deste brasileiro especial foi emprestado, à sua revelia, parte de sua obra magnífica para alguém que, antes de dar exemplo e exaltá-la, pois a obra e o seu autor já deram mostras da sua importância e de sua vida, reconhecidos, pelo mundo todo, se serve dela para ilustrar e exemplificar seu modesto discurso de inauguração.
Lamentando a “distração” cometida, convivemos com o primeiro deslize da Presidente para com um importante mineiro, da terra que ela diz ser “sua terra” .
Me fez recordar um fato narrado pelo grande José Vasconcellos, dos maiores humoristas que o Brasil teve - encontra-se lamentavelmente deixado em esquecimento.
Diz ele em um de seus sketches :

Em 1949, a Radio Nacional apresentava um programa de calouros, tendo como apresentador o inesquecível e não menos famoso Ari Barroso, mineiro de Ubá, como a senhora sabe.
Em dado instante é chamado um rapaz que timidamente diz, ao ser perguntado pelo apresentador, que vai cantar um “sambinha”;
-E qual “sambinha” o senhor vai cantar ?
- “Carela do Brasil”.
-Como é mesmo o nome do “sambinha” ? “Carela do Brasil”?
-É, responde o timido calouro...
- Pois seu fulano, aqui neste programa o senhor não vai cantar o “sambinha” “Carela do Brasil”, ta ouvindo? e enxotou o rapaz de sua presença. E continuou para o auditório e para os radio-ouvintes, justificando seu ato :
-O cara passa anos ralando, aprendendo como se faz musica, letra, harmonia, arranjos etc.. Compõe uma musica que é sucesso mundial e que representa o Brasil aonde se for neste mundo. Pois bem. Aí vem um sujeito da sua terra e na sua cara e diz que vai cantar o seu “sambinha”, “Carela do Brasil?”
Ora, que ele vá cantar lá no raio que o parta.... Aqui não !
Sra. Presidente, reconhecimento é bom, faz bem, e os familiares de JGR agradecem

sábado, 25 de dezembro de 2010

Un Vestido Y Un Amor (Te Vi) - autor: Fito Paez

Te vi... juntabas margaritas del mantel
Ya sé que te traté bastante mal,
No se si eras un angel o un rubi
O simplemente te vi.

Te vi, saliste entre la gente a saludar
Los astros se rieron otra vez, la llave de mandala se quebró
O simplemente te vi.

Todo lo que diga está de más,
Las luces siempre encienden en el alma
Y cuando me pierdo en la ciudad, vos ya sabés comprender
Es sólo un rato no más, tendría que llorar o salir a matar.
Te vi, te vi, te vi... yo no buscaba nadie y te vi.

Te vi... fumabas unos chinos en madrid
Hay cosas que te ayudan a vivir
No hacías otra cosa que escribir
Y yo simplemente te vi.
Me fui... me voy, de vez en cuando a algun lugar
Ya sé, no te hace gracia este país...
Tenías un vestido y un amor...y yo simplemente te vi.

Todo lo que diga esta de mas,
Las luces siempre encienden en el alma
Y cuando me pierdo en la ciudad,
Vos ya sabés comprender... es sólo un rato no más,
Tendría que llorar o salir a matar...
Te vi, te vi, te vi... yo no buscaba nadie y te vi.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Flor do Vento

Tem, por certo,
um certo tempo,
que eu as vezes
forço e tento
em vão, me achar...
não sei de mim...

Tem, por certo,
um certo tempo,
que eu as vezes
paro e penso
que foi sonho...
e foi assim...

Houve um dia
um breve tempo,
contar mês,
vai mais de cento,
é, tem muito tempo, sim...

Que eu perdi
noção do tempo,
ao olhar
com certo aumento
bela flor,
junto ao jardim...

Jeito inquieto
e muito atento,
belas formas,
(mostra o vento),
linda! um afronto,
diz o jasmim...

Disfarço, isento
e olhar rapina,
tropeço, caio
bato em quina,
e nem sequer
me vem lamento,

Só me vem
um pensamento:
ter naquele curto evento
um olhar ,
um só relance :
- Olhe pra cá, Olhe pra mim...

Mas, já?
já vai embora?
não me viu,
nem vai notar ?,
- meu deus, e agora?
num passeio, num jardim
não deve o tempo descansar?

Elevo olhar
pro firmamento,
expresso, clamo ,
apelo, insisto:
-eu existo, eu existo,
sou eu, aqui junto ao jardim...

Paixão-momento,
falta o ar,
mas Sobra o vento;
voa o tempo...
e a flor voou...
ficamos nós:
eu, o jardim,
e o pensamento...

Suplico, então,
ao deus do tempo :
salta, pára, se detenha...
dê ao menos outra volta,
volta a menos obtenha,
ou senão, seja a revolta,
ou então, me cobre aumento,
quem se importa,
te suplico, aja assim :

Em outro dia,
em outro tempo
em outra volta
faça invento,
e traz a flor
pro meu jardim...

E desta vez
me dê mais tempo,
pra dizer :
oh! bela flor,
oh! flor do vento,
quero este teu
olhar para mim...

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Meu bró

Amigos,
Sacou?
Sente?
Aonde ele vai,
Eu vou,
Não pergunto se é bom, não aviso,
Vamo em frente..
Se quer companhia, é preciso?
É com a gente,
Tá sabendo?
Juntos, se faz
Quase tudo,
Não carece sentido, é louco,
Não estar lado a lado,
Como se fosse um do outro,
Um escudo.

Tem vagabundo que ri:
-Véio, tem coisa aí,
Amizade só? Daí sai...

-Sai quebrando, ô mané.
Vê se morre, carái...

Eu sou Sepultura, Metallica, Stones, na dura...
Ele é JackJohnson, Caetano, ColdPlay, Los hermanos...
A gente curte o Raul, profeta, visionário...
De política? tô fora
Político é esperto,
A gente que é otário,
Demorô, tá hilário ?

Quem tem bró, é assim,
Cê sabe, me entende
Se o cara tá mal, mareado...
Me derruba, my friend,
Preocupação normal, de chegado,
Se sou eu, com certeza,
Faria mais, tô errado?

Eu ligo de noite, se entrei numa errada,
Pra malhar, tomá uma, ou pra sacanear,
Minha vida, meus trancos,
Meu medos, terrores,
Das ferradas, perdidas, saca?
Lutadas, sofridas, fudidas...
Nem tudo são flores,
Na vida,
Ô Babaca...

Me lembro das horas torradas,
Ralando pro vestibular,
-Não passo, sei nada, cansei de falar...
Meu pai me arrebenta,
Se desta eu der mole e dançar..

Mas você sempre diz:
Num se entrega,
Num abate,
Num perde de vista,
Cê vai chegar lá...

Sábado vai rolá banda nova no Hall,
Vacilô, tamo nós,
Entre as gatas,
Caçadas na pista,
Tá na mão.

A gente é assim...
Meu bró, mais que amigo,
É parte de mim,
Fala aí,
Meu irmão...

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Premiação do Concurso da FUMEC - 2º lugar crônica




À esquerda o Engenheiro e Professor, Diretor da FEA-FUMEC Luiz Lacerda, quando da entrega do prêmio e certificado.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Curiosidades...

http://www.dzai.com.br/aricunha/video/playvideo?tv_vid_id=96781

sábado, 25 de setembro de 2010

Jogando o buquê (casamento)...

Já pensou se o homem tambem jogasse o buquê, como fazem as mulheres ? Bem, parece que a coisa virou moda. Veja :


quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Pelada Tropical















...se vai dá praia? vai...
...se sai pelada ? sai...
Chop gelado, olha lá
Num faz a turma esperar....

Quem tem bola, traz,
Campo na areia ? faz,
Deixe a redonda rolar
Deixa de onda rapaz....

O sol já deixou de se opor,
O mar deu um chega pra lá,
Maracanã,
Do Aterro ao Arpoador,
Toda moçada,
Joga pelada,
Vai lá...
Quem num vai-e-vem,
Joga mal ou bem,
Faz um gol ou cem
Jogar pelada faz bem...

domingo, 22 de agosto de 2010

Hino de Belo Horizonte


Hino a Belo Horizonte -

Belo Horizonte, o que és?
Em teu nome, um poema
Se abriga ou se esconde...
És moça-menina, num corpo-mulher,
Poemas encontro,
Por todos os cantos,
A todos encanta
Serás flor?
Bem-me-quer?

JK fez Pampulha, a Igrejinha nas beiras,
Seu verde entre as flores, no Parque central,
Na Savassi dos jovens, nos bares, nas feiras,
Mineirão, todas artes, nasceu musical...

Perfilando na Praça, gigante-altaneiras,
Sentinelas perenes dos ritos legais,
Imponentes, serenas, as altas palmeiras,
São pilares da crença, são esteios da paz...

Guardiã da orgulhosa bandeira mineira,
Forjada no sangue sangrado da raça,
Gravada em vermelho, a trindade, o Amém,
Alçada entre gritos do traço que traça:
Liberdade, "Libertas Quae Sera Tamen..."

Ah! Se outra vida eu tivesse...
Se eu brotasse do chão
Como a mina acontece,
Brotaria, outra vez, como em prece,
Aqui, nesta terra, neste mesmo lugar,
Que de Minas é a face,
Alma em corpo, os Gerais...

Pois por ti, só por ti, BH,
Este amor, em meu peito, eu confesso.
Pois sem ti não há canto
Sem ti não há verso,
Sem ti, falta tanto,
Sem ti, BH,
Esta Minas não há...

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Eu te proponho...

Eu te proponho
(cantar com a musica do Roberto Carlos de mesmo nome)

Eu te proponho
Ser mais amável
Pensar a vida
Limpa e saudável
Com disciplina
A vida ensina,
Voce vai viver melhor...

Eu te proponho
Ordem, de fato,
E até ser chato
Com a arrumação
Ser mais cordato
No seu trabalho
Limpe o sapato
Não suje o chão

Eu te proponho
Ter um momento
Pra praticar
Um pensamento
Se exercitar
Só causa aumento
no seu bem estar..."

Eu te proponho
Se fizer certo,
Um bom aumento
Há estar perto
Depois de tudo
Melhor que tudo
Vai descansar em paz...

Eu te proponho
Achar um tempo
Andar sem rumo
Juntar-se ao vento
Correr o mundo
Em um segundo
Quem sabe até voar..."

Eu te proponho
Ser mais amado
Quem sabe é amor,
Quem sabe ao lado
Depois de tudo
Melhor que tudo
Vai arranjar seu par...
Alguém pra namorar...
Quem sabe até casar...
E a sogra pra cuidar...
Cunhado pra irritar
As contas pra pagar...
E o enfarto há de chegar
Pensando bem...
Eu tive um sonho...

quarta-feira, 28 de julho de 2010

SEIS AULAS DE GESTÃO ESTRATÉGICA

AULA 1

Um homem está entrando no chuveiro enquanto sua mulher acaba de sair e está se enxugando. A campainha DA porta toca. Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender a porta a mulher desiste, se enrola na toalha e desce as escadas. Quando ela abre a porta, vê o vizinho Nestor em pé na soleira. Antes que ela possa dizer qualquer coisa, Nestor diz: – Eu lhe dou 3.000 reais se você deixar cair esta toalha!
Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e fica Nua. Nestor então entrega a ela OS 3.000 reais prometidos e vai embora. Confusa, mas excitada com sua sorte, a mulher se enrola de novo na toalha e volta para o quarto. Quando ela entra no quarto, o marido grita do chuveiro:
- Quem era?
- Era o Nestor, o vizinho da casa ao lado, diz ela.
- Ótimo! Ele lhe deu OS 3.000 reais que ele estava me devendo?

Conclusão: *Se você compartilha informações a tempo, você pode prevenir exposições desnecessárias*.


AULA 2

Um padre está dirigindo por uma estrada quando um vê uma freira em pé no acostamento. Ele para e oferece uma carona que a freira aceita. Ela entra no carro, cruza as pernas revelando suas lindas pernas. O padre se descontrola e quase bate com o carro. Depois de conseguir controlar o carro e evitar acidente ele não resiste e coloca a mão na perna da freira. A freira olha para ele e diz:
- Padre, lembre-se do Salmo 129!
O padre sem graça se desculpa:
- Desculpe Irmã, a carne é fraca…
E tira a mão DA perna DA freira. Mais uma vez a freira diz:
- Padre, lembre-se do Salmo 129!
Chegando ao seu destino a freira agradece e, com um sorriso enigmático, Desce do carro e entra no convento. Assim que chega à igreja o padre corre para as Escrituras para ler o Salmo 129, que diz: ‘ Vá em frente, persista, mais acima encontrarás a glória do paraíso’.

Conclusão: *Se você não está bem informado sobre o seu trabalho, você pode perder excelentes oportunidades*.


AULA 3

Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e na rua encontram uma antiga lâmpada a óleo. Else esfregam a lâmpada e de dentro. Dela sai um gênio. O gênio diz:
- Eu só posso conceder três desejos, então, concederei um a cada um de vocês!
- Eu primeiro, eu primeiro – Grita um dos funcionários… – Eu quero estar nas Bahamas dirigindo um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida…
Pufff e ele foi. O outro funcionário se apressa a fazer o seu pedido:
- Eu quero estar no Havaí, com o amor DA minha vida e um provimento interminável de pina coladas!
Puff, e ele se foi..
- Agora você – diz o gênio para o gerente.
- Eu quero aqueles dois de Volta ao escritório logo depois do almoço para uma reunião!

Conclusão: *Deixe sempre o seu chefe falar primeiro*.


AULA 4

Na África todas as manhãs o veadinho acorda sabendo que deverá conseguir correr mais do que o leão se quiser se manter vivo. Todas as manhãs o leão acorda sabendo que deverá correr mais que o veadinho se não quiser morrer de fome.

Conclusão: *Não faz diferença se você é veadinho ou leão, quando o Sol nascer você tem que começar a correr.*


AULA 5

Um corvo está sentado numa árvore o dia inteiro sem fazer nada. Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta: – Eu posso sentar como você e não fazer nada o dia inteiro?
O corvo responde:
- Claro, porque não?
O coelho senta no chão embaixo DA árvore e relaxa. De repente uma raposa aparece e come o coelho.

Conclusão: *Para ficar sentado sem fazer nada, você deve estar no topo *.


AULA 6

Um fazendeiro resolve colher algumas frutas em sua propriedade, pega um balde vazio e segue rumo às árvores frutíferas. No caminho ao passar pela lagoa, ouve vozes femininas que provavelmente invadiram suas terras. Ao se aproximar lentamente, observa várias belas garotas nuas se banhando. Quando elas percebem a sua presença, nadam até a parte mais profunda da lagoa e gritam:
- Nós não vamos sair daqui enquanto você não deixar de nos espiar e for embora.
O fazendeiro responde:
- Eu não vim aqui para espiar vocês, eu só vim alimentar os jacarés!

Conclusão: *A criatividade é o que faz a diferença na hora de atingirmos nossos objetivos mais rapidamente*

terça-feira, 27 de julho de 2010

Piadinha na rede...

Boteco do futuro – Muito Interesante

Um sujeito entra num boteco novinho, todo hi-tech, e pede uma bebidinha.

O barman é um robô, que serve um cocktail perfeito e pergunta:

- Qual é o seu QI?

O homem responde:

- Uns 150.

Então o robô inicia uma conversa sobre aquecimento global,
espiritualidade universal, física quântica, interdependência
ambiental, teoria das cordas, nanotecnologia, e por aí afora….

O cara ficou impressionado, e resolveu testar o robô.

Saiu,…. deu uma volta e retornou ao balcão.

Novamente o robô pergunta:

- Qual é o seu QI?

O homem responde:

- Deve ser uns 100.

Imediatamente o robô lhe serve um uisquinho e começa a falar, agora sobre futebol, fórmula 1, super-modelos, comidas favoritas, armas,corpo de mulher, e outros assuntos semelhantes………….

O sujeito ficou abismado.

Sai do bar,…. para pensar…. e resolve voltar e fazer mais um teste.

Novamente o robô lhe faz a pergunta:

- Qual é o seu QI?

O homem dá uma disfarçada e responde:

- Uns 20, eu acho!!!!!

Então o robô lhe serve uma cachaça, se inclina no balcão e diz pausadamente:

- E aí mano,…… vamu votá no Lula de novo??????

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Palmadas estatais - Imprescindível reproduzir...

Artigo de Sandro Vaia

Não sabemos nos comportar e tampouco sabemos como cuidar dos nossos flhos.Para sorte nossa, o Estado pai, mãe, provedor, empresário, indutor,educador, fiscal, guia e farol dos nossos dias, se dispõe a cuidar de mais essa lacuna do nosso caráter.

O presidente Lula encaminhou ao Congresso um projeto de lei que proíbe maus tratos dos pais contra as crianças, inclusive o prosaico tapinha na bunda, porque ele, como emérito educador que é, sabe, como quase todo governante moderno, como somos incapazes de lidar com as nossas próprias responsabildades, tanto paternas como cívicas.Sem o olhar protetor do Estado, sabe Deus que tipo de iniqüidades seríamos capazes de cometer.

Outro dia, comentando esse assunto no twitter, o jornalista Antero Greco, companheiro de muitos anos de trabalho e de muitas sagas de sofrimentos palmeirenses, escrevia: “Minha mãe dizia: ‘Mazze e panelle fanno i figli belli’. Levei palmadas, tive carinho, fui bem alimentado, sem traumas”.

Sabedoria simples e vital da senhora napolitana.Sabedoria caseira coberta por poeira de séculos, um tesouro a ser preservado num reduto íntimo, espaço onde as relações humanas ainda fazem prevalecer o desígnio da ação individual sobre a barbárie coletivista que a paranoia da correção política quer impor à força sobre as consciências.

Brinquei no twitter dizendo que só faltava agora o governo criar uma “Criançobrás”, empregando alguns milhares de fiscais de palmadas-na-bunda, e fui logo admoestado por um desses cretinos fundamentais que enriquecem a blogosfera com a profunda sutileza de seu pensamento: “Quer dizer que você é a favor do espancamento de menores ?”. Vejam até onde a idiotia pode chegar.

Não sou a favor do espancamento nem de menores nem de maiores,mas eu perderia meu tempo tentando explicar isso ao cretino fundamental? Teria que contar até que já existem leis que punem agressões físicas, indistintamente, seja contra crianças, seja contra adultos, e que elas são suficientemente abrangentes para punir até as palmadas na bunda dos filhos.Não precisamos de mais leis, precisamos que se cumpram as que já existem.

Não precisamos de tutores, nem de comportamento nem de consciência. Não precisamos que nos digam como devemos criar nossos filhos,nem quais jornais podemos ler, nem quais programas de TV podemos ver, nem o que podemos comer ou beber, e nem quando e onde podemos fumar, desde que não desrespeitemos os direitos do próximo.

Ficaríamos muito gratos se o Estado conseguisse cumprir com o mínimo de suas tarefas básicas, como cuidar da infra-estrutura do País, assegurar oportunidades iguais para todos, investir o dinheiro dos impostos em serviços de saúde e educação decentes.

Essa persistente e minuciosa necessidade de intervir na vida dos outros é um dos traços mais incômodos do vagalhão estatista que avança pelo mundo afora.Aqui no Brasil atinge um grau mais agudamente intolerável na medida em que toda ingerência vem apresentada como um ato de bondade de governantes cheios de boas intenções e que não conseguem dormir à noite se não gastarem o seu dia produzindo o bem e distribuindo-o para todos.

Estatizar as relações familiares é mais um passo no processo de substituição da responsabilidade individual pela idiotização coletiva.



Sandro Vaia é jornalista. Foi repórter, redator e editor do Jornal da Tarde, diretor de Redação da revista Afinal, diretor de Informação da Agência Estado e diretor de Redação de “O Estado de S.Paulo”. É autor do livro “A Ilha Roubada”, (editora Barcarolla) sobre a blogueira cubana Yoani Sanchez.. E.mail: svaia@uol.com.br

quinta-feira, 15 de julho de 2010

"Ai, ai que saudade eu tenho do Scolari"...

Obs.: a musica é "Ai que saudade eu tenho da Bahia",
que todos sabem. Divirtam-se.

Ai, Ai que saudade eu tenho do Scolari
Ai, de laranjada e de holandês, nem fale,
Ai, a Argentina tomou 4 a zero,
Volto pra casa, choro e desespero,
E o Dunga vem com o velho lero-lero...

Ai, se Deus me desse a chance de um pedido,
Ai, volto no tempo e busco um velho amigo
Ai, de futebol, conhece, não se engana,
Não treinou time só porque tem fama
Meu coração pede o Telê Santana...

Ponha-se no meu lugar,
Só quero o brasileiro um cara mais feliz,
Gritando pra desabafar,
Dizendo pro Teixeira o que ninguém mais diz...

Aí, acorda pra situação,
E ache um treinador que tenha inspiração,
Ganhar sem convencer, ou sem querer se ganha,
Quem já nasceu Zagalo, não vai ser Saldanha...

(De novo)
Ai, Ai que saudade eu tenho do Scolari
Ai, de laranjada e de holandês, nem fale,
Ai, a Argentina tomou 4 a zero,
Volto pra casa, choro e desespero,
E o Dunga vem com o velho lero-lero...

Ai, se Deus me desse a chance de um pedido,
Ai, volto no tempo e busco um velho amigo
Ai, de futebol, conhece, não se engana,
Não treinou time só porque tem fama
Meu coração pede o Telê Santana...

Ponha-se no meu lugar,
Só quero o brasileiro um cara mais feliz,
Gritando pra desabafar,
Dizendo pro Teixeira o que ninguém mais diz...

Acorda pra situação,
E ache um treinador que tenha inspiração,
Ganhar sem convencer, ou sem querer se ganha,
Quem já nasceu Zagalo, não vai ser Saldanha...
Quem já nasceu Parreira, não vai ser Santana...
Morreu a Era Dunga, nasceu Era Espanha...
O torcedor do Dunga, fala à castelhana,
O Dunga é paraguaio, e pensa que me engana,
Dunga e Maradona, vão mudar pra Gana,
Ou bota logo os dois só pra fazer picanha,
E traz o meu pedido, não se esquece a cana,
Quem nasceu Parreira, não vai ser Santana...
O torcedor do Dunga, fala à castelhana
Não deu pro Brasil, mas ainda deu pra Espanha...
E se ela não ganhasse, eu ia de Alemanha...
O LULA foi quem disse : a Copa já tá ganha,
Dunga e Dilma junto, é coisa muito estranha,
Perde a Copa o Dunga, e a Dilma esta campanha.
O LULA foi quem disse : a Copa já tá ganha..